sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Relatório cita mudança no fornecimento e demanda por energia no mundo em um futuro próximo


Por Uehara Yuu
 Fonte:NHK World Press All Rights reserved
 Perguntamos a ele sobre os principais pontos nesse relatório. Ele diz que o que chamou sua atenção foi o fato de os Estados Unidos terem se tornado um dos maiores centros de produção de gás e de petróleo, como resultado do desenvolvimento tecnológico para extrair óleo e gás de xisto a partir de camadas rochosas resistentes no subsolo. Há muitos planos de liquefazer gás de xisto e começar a exportar sob forma de gás natural liquefeito para outros países, incluindo o Japão, a partir de 2015.
 Ele continua e diz que outro ponto que chamou atenção é que os Estados Unidos devem se tornar o maior produtor de petróleo por volta de 2020, superando a Arábia Saudita. As importações de petróleo dos Estados Unidos, em especial do Oriente Médio, devem ser reduzidas drasticamente por volta do mesmo ano. No momento, cerca de 60 por cento do petróleo do Oriente Médio é exportado à Ásia. A porcentagem irá aumentar para cerca de 90 por cento no futuro.
 Além disso, a China será o maior país importador de petróleo em 4 a 5 anos, passando a frente dos Estados Unidos. Em relação ao impacto à energia global causado pela mudança na rota da comercialização do petróleo, Toichi diz que o principal efeito será no papel dos Estados Unidos no Oriente Médio. O país vem se engajando para garantir a segurança na rota de navegação no Estreito de Ormuz, no Golfo Pérsico, como parte de seus esforços para assegurar um fornecimento estável de petróleo a partir do Oriente Médio.
Contudo essa situação tem provocado um aumento em seus gastos. Assim, têm surgido dúvidas no país sobre a necessidade de se envolver no fornecimento estável de petróleo a partir desses países, uma vez que os Estados Unidos não importam muito petróleo dos países da região. No que se refere ao papel do Japão para melhor assegurar o combustível na Ásia, Toichi diz que o petróleo é indispensável para o desenvolvimento na região, e por isso, considera como um grande desafio encontrar uma maneira de estabilizar os preços do petróleo bruto. Neste sentido, será importante para os países da Ásia cooperarem um com outro para reduzir sua dependência no petróleo do Oriente Médio.
 Tem havido discussões para estabelecer uma comunidade energética na região da Ásia e do Pacífico. Tsutomu Toichi considera que agora é um bom momento para colocar estes debates na prática. Segundo ele, é necessário que o Japão desempenhe um papel importante para estabelecer relações de cooperação entre os países ricos em recursos na Ásia e no Pacífico, como Austrália, Indonésia e Malásia, e as nações com poucos recursos, como Japão, China, Coreia do Sul e Índia. Este foi o Comentário.

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