quinta-feira, 30 de julho de 2015

Premiê japonês nega que legislação de segurança nacional conduzirá à introdução do serviço militar obrigatório


O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, refutou a ideia de que a legislação de segurança patrocinada pelo governo conduzirá à introdução do serviço militar obrigatório no país.
Na quinta-feira, Abe falou diante de um comitê da Câmara Alta do Parlamento japonês que delibera a respeito dos projetos de lei sobre segurança nacional.
Uma integrante do situacionista Partido Liberal Democrático (PLD) afirmou que mães de crianças pequenas disseram a ela que compreendem a importância da defesa nacional, mas não querem que seus filhos sejam convocados. Segundo a legisladora do PLD, a população compartilha dessa preocupação.
Shinzo Abe, por sua vez, disse que o serviço militar obrigatório poderia ser considerado como servidão involuntária, que é proibida pela Constituição japonesa.
Abe acrescentou que não há como o governo mudar essa interpretação da Constituição. De acordo com ele, o Japão jamais introduzirá o serviço militar obrigatório mesmo sob futuros primeiros-ministros ou governos.
Outro legislador do Partido Liberal Democrático perguntou como o Japão vai garantir a segurança dos cidadãos japoneses sequestrados na Coreia do Norte, em caso de um confronto na Península Coreana.
Shinzo Abe respondeu que a cooperação com o aliado do Japão - no caso, os Estados Unidos - será muito importante nessas circunstâncias. Abe acrescentou que o Japão tem fornecido informações a respeito dos sequestrados ao lado americano e que pediria a ajuda de Washington no caso de uma emergência desse tipo.
fonte: Nhk

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